Hospital Estadual Getúlio Vargas recebe Certificados de Excelência em Sustentabilidade Hospitalar

Ser sustentável envolve a execução de estratégias ecologicamente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas. E isso tem tudo a ver com saúde: tanto dos seres vivos quanto dos ambientes onde eles vivem.

O Hospital Estadual Getúlio Vargas acaba de receber dois Certificados de Excelência em Sustentabilidade Hospitalar. O primeiro, por dedicação excepcional, comprometimento e responsabilidade nas ações e projetos de reciclagem; o segundo, nas ações e coletas de óleo.

Por meio da participação direta dos colaboradores, estatutários e funcionários de empresas terceirizadas, o documento entregue pela Bem Reciclagem, um centro de reciclagem líder do Rio de Janeiro, atesta a responsabilidade do IPCEP e da Direção do Complexo Estadual de Saúde da Penha em relação à sustentabilidade e a preocupação com a qualidade de vida dos usuários do Sistema Único de Saúde e de seus colaboradores.

A coleta seletiva é o primeiro e o mais importante passo para fazer com que vários tipos de resíduos sigam seu caminho para a reciclagem ou destinação final ambientalmente correta. Quando esses produtos recicláveis são coletados e chegam até as cooperativas, eles são separados detalhadamente para serem reaproveitados. Todo esse caminho tem extrema relevância, porque o lixo descartado de maneira incorreta, e que não passa por esse procedimento, pode acabar indo parar em bueiros e valas, entupindo-as. Esses resíduos também podem se acumular em locais inadequados e formar focos de proliferação de mosquitos e de outros vetores de doenças.

Além do lixo hospitalar, como seringas, agulhas, luvas, sondas etc., o Hospital Estadual Getúlio Vargas e a UPA Penha 24h produzem vários materiais recicláveis, como papel, plásticos, copos descartáveis, latas e garrafas, entre outros, principalmente nas áreas administrativas. O lixo hospitalar é encaminhado para receber tratamento adequado. Apenas o que não oferece risco de contaminação é destinado à coleta seletiva e segregação.

Sabe-se que o óleo de cozinha, quando é descartado de maneira incorreta, pode ocasionar uma série de consequências à população, dentre elas, danos aos recursos hídricos e ao saneamento básico. Pensando nisso, o HEGV, através da Coordenação de Nutrição, promove a coleta e a destinação adequada do óleo de cozinha usado no refeitório da unidade. Esta aplicação estratégica contínua de preservação ambiental, que reduz o impacto gerado com o descarte inadequado deste resíduo no solo, nos cursos d’água e na rede de esgoto, possibilitou ao Hospital Estadual Getúlio Vargas receber a certificação da Reveg Resíduos. O título comprova a eficiência da política de desperdício zero em vigor no hospital.

Para se ter uma ideia da situação, dados do Panorama dos Resíduos Sólidos 2021, produzido pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostra que a geração de resíduos sólidos urbanos no país alcançou a marca de 82,5 milhões ton/ano, o que representa uma média de 1,07 kg por habitante a cada dia. No entanto, desse total, 92,2% foram coletados, mas quase 40% tiveram descarte incorreto, indo parar em lixões ou aterros controlados.

Este reconhecimento, segundo Valdenice Souza, Coordenadora de Hotelaria, é um estímulo e um reconhecimento de que as ações sustentáveis no HEGV favorecem um futuro mais saudável para o planeta. “Estamos atentos às melhores práticas ambientais. Diariamente, nossas equipes de profissionais se mostram comprometidas em diversas frentes de reciclagem pela sustentabilidade ambiental nas unidades. Hoje a sustentabilidade é um diferencial, mas logo será essencial”, afirma a Coordenadora.

Nos dias de hoje, a produção anual de lixo em todo o planeta é aproximado a 401 milhões de toneladas. A reciclagem, com o engajamento da população, é uma maneira para diminuir o problema.

Para o IPCEP e a Direção do Complexo Estadual de Saúde da Penha, os profissionais da unidade estão de parabéns pela consciência ambiental. A iniciativa contribui para a redução do volume de resíduos destinados aos aterros sanitários, da poluição, do desmatamento e da extração de minérios do solo, além da economia de energia, água e dinheiro. Trata-se de uma ação de cidadania, que contribui para a conscientização das pessoas.

Fontes: Bem Reciclagem, Pensamento Verde, Agência Brasil, Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), e Coordenação de Hotelaria do Complexo Estadual de Saúde da Penha. Foto: IPCEP.