Complexo hospitalar gerenciado pelo IPCEP realizou mais de cinco mil procedimentos cardíacos em oito meses de funcionamento
30 de janeiro, 2019
O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, localizado em Santa Rita, que tem a gestão pactuada com o Instituto de Psicologia Educacional e Profissional (IPCEP), realizou, entre os meses de abril a dezembro de 2018, 5.188 procedimentos cardíacos, aproximadamente 650 por mês. Das intervenções realizadas destacam-se: atendimento ambulatorial com 1.170, 873 procedimentos hemodinâmicos cardíacos (cateterismo e angioplastia cardíaca), 1.604 ecocardiogramas, 1.399 eletrocardiogramas, 142 cirurgias cardíacas de alta complexidade, que têm média de duração de seis à doze horas, destas, 83 em adultos e 59 pediátricas. O Hospital Metropolitano é a primeira unidade de saúde pública especializada em cardiologia da Paraíba.
O diretor Médico do Complexo Hospitalar, Jupiracy Gomes, ressaltou que a unidade de saúde conta com uma infraestrutura robusta, equipamentos com tecnologia de ponta e os profissionais mais qualificados na área da Cardiologia. “O Hospital Metropolitano é referência de Alta Complexidade em Cardiologia, com cirurgias de urgência e eletivas na respectiva especialidade, também contamos com a mais equipada e estruturada Unidade de Terapia Intensiva Adulta e Terapia Intensiva Pediátrica, com atendimento em regime de internação de forma regular e horizontalizada, contando com plantão físico 24h de assistência”, destacou.
Já o médico Marcelo Queiroga, que preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia, pontuou a importância do complexo hospitalar. “ Na Paraíba, até o ano passado, não existia nenhum hospital público dedicado ao atendimento cardiovascular e nesse sentido, o Hospital Metropolitano vem preencher uma lacuna e trazer mais eficiência para o sistema de saúde. No caso do infarto, o setor de cateterismo cardíaco do hospital já tem feito mais de 200 procedimentos por mês, isso em um hospital que começou a funcionar, há menos de um ano, já lidera em número de intervenções por cateterismo na Paraíba”, observou.
Jair Monteiro, pai de Ester, uma das crianças cardiopatas assistida na unidade, se diz grato à instituição pelos cuidados tomados para a realização da cirurgia. “Minha filha chegou aqui com o peso abaixo da média, e, em sete dias, aumentou 700 gramas, ficando apta à cirurgia, graças a Deus e a todos do hospital que nos acolheram muito bem e foram atenciosos, desde a equipe da limpeza até a diretora-geral” declarou.