Luta contra a malária no mundo exige prevenção

Reconhecer o trabalho realizado para a prevenção, controle eficaz do diagnóstico e tratamento da doença. Com esta finalidade, em 2007, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fixou 25 de abril como o Dia Mundial da Luta contra a Malária, enfermidade causada por protozoários e transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles e caracterizada por febre alta, precedida de calafrios, sudorese, fraqueza, dores de cabeça e musculares, taquicardia e delírios.

Considerada uma das doenças de maior impacto na morbidade e na mortalidade da população mundial, a malária é uma doença 100% curável e evitável. A prevenção se dá por uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, fornecidos pelo Ministério da Saúde, e roupas que protejam braços e pernas, bem como uso de repelentes, telas para proteção de portas e janelas, ações de educação e medidas de prevenção coletiva.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, 99% dos casos de transmissão da malária se concentraram na Região Amazônica, considerada uma área endêmica no país. Distribuída por todo o País, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece uma rede de diagnóstico e tratamento gratuitos da doença. Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato. Estabelecida pela OMS, o Brasil tem a meta de zerar as mortes até 2030 e eliminar totalmente a transmissão até 2035.

O IPCEP e a Direção do Complexo Estadual de Saúde da Penha apoiam o Dia Mundial da Luta contra a Malária e todo o trabalho realizado para a erradicação desta doença e melhoria da saúde da população.

Fontes: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), OPAS/OMS Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária (PNCM) – Boletim Epidemiológico da Malária-2020 – Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Ministério da Saúde. Arte: IPCEP.