HEGV reinaugura brinquedoteca e promove ações para pacientes pediátricos

No Hospital Estadual Getúlio Vargas, o tratamento não se resume a remédios e aparelhos. Jogos e brincadeiras também são grandes aliados na cura. Cercadas de bonecas, carrinhos, jogos e peças de quebra-cabeça, em uma sala decorada com temas infantis, as crianças não refletem qualquer preocupação ou medo por estarem num ambiente hospitalar. Enquanto brincam, elas aliviam o estresse e a ansiedade da reclusão da internação, aumentam a autoconfiança e, consequentemente, passam a reagir melhor à terapia e a colaborar mais com os médicos e enfermeiros.

Reinaugurada no dia 27 de julho, Dia do Pediatra, a nova brinquedoteca do HEGV integra um programa muito maior de humanização do atendimento hospitalar, que tem como objetivo a rápida recuperação do paciente e sua volta para casa.

Totalmente reformada, o ambiente está mais colorido, agradável e interativo para as crianças. A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) fez a entrega de três laptops, que foram doados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os equipamentos são fruto de um acordo firmado entre a 1ª Promotoria de Justiça de Fundações, a 3ª Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital e a FGV, que estabeleceu, entre outros compromissos, a entrega de notebooks para unidades de saúde fluminenses com o objetivo de prestar uma ação social, promovendo a inclusão digital.

“Os laptops serão usados por crianças internadas em seis unidades de nossa rede. Hospital Estadual da Criança, Hospital Estadual Getúlio Vargas, Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, Hemorio, Hospital Estadual Alberto Torres e Hospital Estadual Ricardo Cruz. No período em que estiverem se recuperando, elas poderão dar continuidade aos seus estudos com aulas temáticas, vídeos de relevância ou acessando novos conteúdos. Outra ação importante é a realização de vídeo chamada, em que o paciente poderá falar com seu familiar”, destacou o secretário de estado de saúde, Dr. Luizinho.

“Quando brinca de dar injeção numa boneca, por exemplo, a criança está tentando dominar a situação em que se encontra. No momento da doença, ela regride, e o brinquedo, por ser algo familiar, lhe traz segurança, ajudando-a a interagir com outras crianças, com a mãe, com os médicos e com a equipe de enfermagem”.

Quem afirma é a enfermeira Karen Gandra, coordenadora de enfermagem da pediatria. Segundo ela, os benefícios das brincadeiras e jogos para uma criança hospitalizada são indiscutíveis, o que faz com que a brinquedoteca tenha importância reconhecida dentro do hospital.

O IPCEP e a Direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas e UPA Penha 24h acreditam que a brinquedoteca hospitalar atua como uma facilitadora da comunicação entre profissionais da saúde, as crianças e seus familiares, pois propicia tranquilidade, descontração, descanso e aumento da segurança.

Fontes: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), einstein.br, Brasil Escola e Coordenação de Enfermagem Pediátrica do Complexo Estadual de Saúde da Penha. Fotos: IPCEP.